O Castelo do Crato situa-se no topo da vila do Crato, em posição dominante sobre o vale da ribeira da Seda e a encosta mais suave onde se desenvolveu a vila.
A construção do castelo seguiu-se à conquista do Crato para o domínio cristão em 1160 e à fundação da vila em 1232, tendo avançado ao longo do século XIV. Em 1430, sob o priorado de D. Frei Nunes de Góis, dá-se a sua reconstrução, incluindo a delimitação de um novo recinto amuralhado.
Em meados do século XVII, e perante a ameaça das Guerras da Restauração, sentiu-se a necessidade da integração do Crato num sistema de defesa fronteiriço face a Espanha, tendo-se transformado o castelo medieval em fortaleza moderna. Enquanto ainda decorriam as obras, em 1662, o castelo e a vila do Crato foram arrasados pelas tropas de D. João da Áustria. Das estruturas medievais e modernas restaram alguns trechos.
Em 1931, os remanescentes da fortificação foram adquiridos por um particular. A partir de 1946 a DGEMN iniciou trabalhos de consolidação e restauro. Umas décadas mais tarde, o representante do proprietário transmitiu o imóvel à Câmara Municipal que o concessiou a uma fundação. A fundação realizou algumas obras de conservação, mas atualmente o castelo encontra-se ao abandono.