Mosteiro feminino, da Ordem das Carmelitas Descalças, foi fundado em 1681 por duas senhoras eborenses – Feliciana e Eugénia da Silva – e teve depois o patrocínio do Arcebispo de Évora D. Frei Luís da Silva Teles. O convento foi extinto em 1886, por morte da última professa.
Este mosteiro, também designado de Convento Novo, por ter sido a última casa religiosa da cidade de Évora, foi construído segundo modelo da regra conventual - igreja com coro-alto, sacristia adossada e dois confessionários, dois claustros, à volta dos quais se localizavam as instalações do convento, como a portaria, o refeitório, a sala do capítulo e o quarto-capela (aposentos da madre superiora). Possui adro retangular, acedido por escadaria exterior em granito, adossada ao alçado. Os pórticos principais de granito exibem características barrocas. Da decoração do convento destacam-se a magnífica talha rococó do retábulo do altar-mor e altares laterais (da segunda metade do século XVIII), e treze painéis de azulejos que retratam a vida de S. José e da Virgem Maria.
Depois da Extinção das Ordens Religiosas, o convento teve várias utilizações, tendo sido ocupado primeiro pela Guarda-Fiscal e mais tarde pela Casa Pia. Nos seus espaços também funcionou um Asilo de Mendicidade. Em fevereiro de 2010, a Igreja do Convento Novo foi reaberta ao culto.