O castelo de Almada terá origem árabe, sendo referenciado no século XII como “Hosnel-Madan” (fortaleza da mina). A sua localização na margem sul do Tejo, frente à cidade de Lisboa, fez dele um importante ponto estratégico durante o período da Reconquista, sendo sucessivamente ocupado e transformado.
Em 1191, uma invasão moura destruiu o castelo. Só quatro anos depois é retomado por D. Sancho I que terá ordenado obras de reconstrução que se prolongaram nos reinados de D. Dinis e de D. Fernando. Nos séculos XVI e XVII ainda sofreu transformações visando a adaptação às novas tecnologias militares, e após o terramoto de 1755 foi reconstruído.
Em 1825, depois das Guerras Napoleónicas foi desativado, voltando a ser guarnecido em 1831, no contexto da Guerra Civil Portuguesa. Mais tarde, durante os anos de 1865 e 1866, foi objeto de reparos no âmbito do plano de defesa de Lisboa e do porto, do Marquês de Sá da Bandeira, na construção do Recinto de Segurança do Sul, onde o Forte de Almada passou a ter a função de praça de principal coordenação das várias baterias da linha de defesa na margem sul do Tejo.
Protegido pela falésia do lado do rio, apresenta muralhas, fossos e postos de tiro protegidos do lado da cidade de Almada.
Atualmente, o castelo de Almada encontra-se muito descaracterizado, estando ainda ocupado pela GNR com uma unidade militar no seu interior. No espaço envolvente da fortificação existe um jardim público com miradouro, o “Jardim do Castelo”, de onde se tem uma vista magnífica sobre Lisboa e o estuário do Tejo.